terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Despedida

Ano acabando, momento de fazer o balanço do que se passou, ver o que se teve de lucro e o que não se deve mais levar no ano novo, fazer os novos planos. Hora da faxina! Doar aquelas roupas que não usa mais, se desfazer de papéis e objetos sem importância e encontar algumas coisas antigas que continuam importantes. Dentre as coisas que encontrei na minha, está uma cartinha de despedida que escrevi para um cachorrinho que tive, ele morreu atropelado. Ming, que tinha esse nome em homenagem ao meu irmão (os mais íntimos sabem porquê), para mim era como um filhinho, foi o primeiro ser que eu tive a responsabilidade de cuidar sozinha, dar banho, comida, levar na clínica quando adoecia... e portanto tinha um amor especial por ele, mesmo tendo outros cachorros antes e depois dele. Sempre lembro dele. Quem tiver a curiosidade, pode ler abaixo o que uma cabeça e um coração adolescente já pensou e sentiu. Depois acrescento o desenho dele que eu fiz, não manguem!

A todos que me visitam, desejo uma ótima faxina, um ano novo cheio de novidades, alegria, paz, saúde, prosperidade e amor no coração.

Beijomeliga!
Ale


23 de Agosto de 2000, 02:00h, quarta-feira

Eu não sabia o quanto...
... você significava para mim!


Eu não quero mais chorar por você. Você é um bichinho e não sabe mais nem que eu existo.
A dor de saber que você morreu foi tão horrível, eu acho que pensava no meu coração que você era meu filhinho.
Eu só fico pensando em você toda hora, mas isso é ruim para mim, dói muito no coração. Fico pensando na hora de você comer, nas coisinhas que eu comprei pra você, não posso ver sua correntinha, nem a vasilha de beber água. Pra mim, chegar em casa e não ver você correndo pra me receber está sendo muito difícil. Quando penso em você, ouço você latindo, vejo aquela sua carreirinha rebolando, parecia que estava com uma calcinha bunda-rica, com aquelas perninhas tortas e quando chegava perto da gente ficava pulando sem parar, até a gente parar pra você deitar de barriga pra cima pra gente alisar, parecia um doidinho todo peludinho, que nenhum cachorro tinha aquela cor que era cinza e ficou amarelo. Até aquele seu olhinho doente cheio de areia eu sinto falta. Lembra quando eu segurava você no colo e ficava bem quietinho só prestando atenção? E ficava quietinho também quando ia tomar banho e eu tirava carrapato. Às vezes você pensava que era gente grande, mas era só um bebezinho que adorava brincar e tomar banho de areia. Só que eu acho que você era doido porque toda vez que via um carro corria pra cima e a gente tinha que lhe segurar. Você adorava passear e toda vez que ficava cansado ou com preguiça, você deitava que nem um tapetinho todo peludinho e fechava os olhinhos. Eu nem vou esquecer disso.
Ming, você era muito sabidinho. Você ficava doidinho quando eu perguntava se você era o meu spulunguinho. Adorava comer carne...
Agora eu queria ficar em paz, me acostumar que eu não tenho mais você e pronto. Eu preciso viver a minha vida. Mas eu te juro que te amo de paixão no fundo do coração e nunca imaginei que por sua causa eu fosse ficar tão deprimida, mas eu vou superar e só vou ficar feliz toda vez que lembrar de você, tá bom?
Todo mundo diz que vou ter outro cachorro mas eu só fico querendo você. O povo reclama comigo quando eu fico assim porque você não era pessoa, mas a gente sabe que você retribuía tudo que eu fazia por você, né?
Tchau, Ming! Agora eu preciso tirar você da minha cabeça mas eu prometo que do coração eu não vou tirar.
Um beijo, meu doidinho.
Minguinho
Sabidinho
Fofinho
Lindinho
Cachorrinho
Filhinho
Spulunguinho

Com saudades, da pessoa que mais te amou no seu ano de vida!

Eu

* 11.08.99 + 20.08.00

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Dona de casa desesperada



Como levar um choque e ainda estragar um mergulhão - Manual 1

Mergulhão, para quem não sabe, é um rabicho elétrico com uma resistência na ponta que serve para ferver água. É muito legal, ferve muito rápido e adianda horrores o andamento das receitas. Você pode até deixar água fervendo enquanto faz depilação, por exemplo.

1. Ponha o aparelho de depilação para derreter a cera;
2. Encha uma panela de água;
3. Coloque a resistência dentro da água antes de ligar na tomada (tem que ser antes!);
4. Quando a água começar a fumaçar, dando sinais que começou a aquecer, coloque o dedo indicador dentro da panela para conferir se está mesmo esquentado;

Au!!!

5. Olhe para os lados para conferir se alguém viu você fazendo essa asneira e levando um choque;
6. Sorria por pensar que um dia alguém pode fazer isso na sua frente e você vai explicar que vai levar um choque;
7. Você será tido(a) como muito esperto(a) e atencioso(a);
8. Vá para o outro cômodo da casa fazer a depilação, pois a cera já deve está derretida;
9. Assista televisão enquanto isso, pois lhe ajudará a esquecer da dor durante os puxões;
10. Esqueça completamente que água fervendo evapora;

Tchiiiiiiiii...

11. Isso é o barulho de metal queimando!
12. Largue tudo e corra para a cozinha pedindo ao Senhor para não ter queimado a panela ou pifado o mergulhão;
13. Desligue o mergulhão derretido da tomada para o metal parar de borbulhar;
14. Depois de frio, retire-o e coloque no lixo;
15. Lave a panela imaginando quanto será um novo, para você devolver ao seu pai, que lhe emprestou.

Como explodir a cozinha numa fração de segundos - Manual 2

Uma das poires coisas do mundo é privada entupida, descarga que não funciona ou qualquer uma dessas situações que aumentam a imundice do nosso cotidiano. E a tal privada entupida, especificamente, é uma das que mais irritam e que não tem como adiar a providência, pois sabe-se bem que faz parte do uso para necessidades urgentes diárias de todo ser vivo. Como boa dona de casa, lá fui eu atrás de soda cáustica, produto de acidez muito conhecida e capaz de destruir matérias que não se deve duvidar.

1. Vá ao supermercado e compre um pote de soda cáustica;
2. Passe no caixa com cara de muito esperto(a), por saber que é tão fácil resolver um problema como esse;
3. Leia atentamente as instruções de uso do produto, pois é altamente tóxico;
4. Siga os passos indicados no rótulo e espere o resultado.

Tsc, tsc, tsc...

5. Vá ao supermercado novamente comprar mais dois potes de soda cáustica;
6. Aproveite a super oportunidade de encontrar a promotora de venda do produto e peça uma dica para eliminar seu problema, já que a indicação da embalagem não adiantou;
7. Questione a dica que ela passar;
8. Passe no caixa com cara de quem está achando a dica meio estranha mas não quer duvidar, afinal a promotora entende do produto;
9. Siga os passos que a promotora explicou no supermercado:
a) Ferva água em uma panela grande;
b) Por precaução, não chegue muito perto (essa dica é minha mesmo) da panela com a soda cáustica;
c) Ao borbulhar (isso, ao borbulhar) despeje todo o conteúdo do pote (sim!!! todo!!!) dentro da água fervente;

Bummmmmm!!!

10. Para sobreviver:
a) Enquanto a panela não parar de jorrar água com ácido para cima feito um chafariz, não se aproxime em hipótese alguma;
b) Não pise no líquido corrosivo espelhado por todo o chão da cozinha;
c) Não saia da cozinha caso o fogão seja justamente ao lado da porta (ver porquês nos itens acima);
d) Tente não inalar (muito) o vapor gerado pela mistura explosiva, portanto ponha a cabeça para fora da janela e respire pela boca feito cachorrinho preocupado;
e) Se tiver mais pessoas no recinto, grite para que elas não se aproximem do perigo;
f) Feche os olhos para que eles não fiquem tão irritados e parem de arder;
g) Agora comece a rezar para agradecer ao Senhor por eu ter dado a dica que consta no item b do ponto 9.
11. Limpe toda a sujeira sorrindo, afinal você não morreu, e amaldiçoando a cretina da promotora.

Já pensou se eu não fosse atenta? Poderia ter causado um acidente até! Ufa hein!

domingo, 5 de outubro de 2008

Madrinha




Todo aquele clichê: encontrar o homem com quem dividir a vida inteira até ficar velhinhos, casar e com ele ter filhos. Como a maioria das mulheres do mundo, também tenho esse grande sonho, desde pequenininha. Daquelas de imaginar, sonhar e acordar emocionada, imaginando nomes e rostinhos. Eu achava que na idade que tenho hoje já teria chegado nessa altura do campeonato e talvez já estivesse até no segundo (é, eu quero mais de um), mas meus caminhos mudaram muito no decorrer dos anos... e cada vez que pensei que estaria perto, o mundo deu outro giro. Hoje não tenho a mínima idéia de quando ou se isso vai se concretizar, afinal o caminho está se esticando cada vez mais.

Bem, o que se sucede é que neste final de semana cheguei o mais próximo possível do que a maternidade representa para mim. Numa singela visita à casa da minha prima que está grávida de 5 meses, recebi um dos pedidos mais emocionantes e importantes e lindos da minha vida: para ser madrinha do neném dela.

Um minuto de silêncio.

Foi mais ou menos esse o tempo que fiquei estática depois do convite e ainda me sinto meio em estado de choque, nas nuvens ou sei lá, não sei explicar. Me senti tão lisonjeada, responsável, confiável, amada, querida... um sentimento tão grande, tão bom. Será que ela percebeu que fiquei tão feliz assim como estou me sentindo? Por mais que tente explicar, eu não consigo.

Ainda não sei nem se é menino ou menina, precisam ver minha cara de orgulhosa. Me imagino presente, participando, acompanhando, dando muito carinho, colo, sendo paciente, sensata e sabendo aconselhar, orientar. E assim, queria que este ser humano que ainda nem conhece o mundo, tivesse por mim ao menos a metade do amor, do carinho, da admiração e consideração que tenho pela minha madrinha. A mulher que meus pais escolheram para ser minha segunda mãe, a quem confiaram o alguém que é parte deles, a quem eu iria ver com esse olhos de amor. E ela pode ter defeitos, ser tia, madrinha de mais uns tantos, mãe ou qualquer outra coisa, mas pra mim ela é só minha madrinha... e isso é tanto. É um sentimento tão especial e tão grande, tão diferente. Como eles escolheram bem por mim! E eu que nem sei se ela sabe disso.

E numa fração de segundos comecei a imaginar que todos os meus natais, páscoas, dias das crianças e férias serão diferentes, que agora eu me importo mais ainda se estarei longe daqui ou não, se conseguirei cumprir a minha missão e serei alguém que fará diferença no mundo e na vidinha dele, ou dela, não sei, não importa. O que importa é que hoje eu sou uma pessoa com mais uma realização... e eu espero saber agradecer isso.

Meu presente chega em Fevereiro.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Saber




Não saber o que será, o que vale, o que deve.
Não saber o que tem direito, o que quer, o que merece.
Não saber até onde tem sentido, sentimento, reciprocidade, verdade.
Não saber até onde faz, fere, ama, invade.
Não saber para que tanta saudade, sinceridade, objetividade.
Não saber se pode saber, cobrar, pedir, exigir, querer.
Não saber se importa, suporta, sufoca.
Não saber por quê não, por quê sim, por quê menos, por quê mais.

Saber a maior medida da intensidade. Não mais.

sábado, 23 de agosto de 2008

Cheiro do além



Ultimamente estive trocando umas idéias com algumas pessoas sobre espiritismo, mediunidade, o poder de sentir a presença de outras que já não nos rodeiam, de ouví-las e outros poderes ou sensibilidades que a maioria dos seres humanos não têm. Não sei até onde isso pode ser bom, qual a missão dos que tem essa particularidade, se ficam em paz convivendo com isso... mas confesso que por um instante gostaria de ter essa possibilidade.
Enquanto tem gente que morre de medo de encontrar com as chamadas almas, eu amaria poder ver e conversar com meu avô, por exemplo. Confesso também que tenho meu lado sensitivo, nada de espetacular, às vezes até penso que é coincidência, mas... acabo por ter que admitir que essa minha porção sensível existe. Frequentemente tenho umas visões ou sonhos com o que irá acontecer em seguida, é isso mesmo: prever o futuro! Até hoje nada espetacular como ver os número da megasena, gabarito de algum concurso ou outra coisa que tenha como eu interferir para ajudar as pessoas.
Uma certa vez estava num ônibus, com a cabeça encostada na janela, olhando o meio-fio passar e quando parou no ponto imaginei uma senhora descendo e caindo na calçada de joelhos, até ri pensando. No ponto seguinte uma senhora levantou, solicitou parada e quando ela foi descer... creiam! Ela caiu exatamente como eu tinha a-ca-ba-do de prever! Coisas desse tipo acontecem
quase sempre.
Outro dia estava tranquilamente lendo umas coisas quando senti um cheiro. Um cheiro que não me era estranho, porém não estava claro de quê ou de quem era. Isso me deixou muito intrigada. Assim como veio, foi. E aconteceu por mais umas três vezes no mesmo dia, sempre quando estava sozinha. No dia seguinte fiquei lembrando e associando as últimas conversas que eu havia tido sobre isso, tentando lembrar de onde eu conhecia aquele cheiro tão bom, suave. Fiquei com isso na cabeça e fui tomar banho. Parada embaixo do chuveiro, com a água escorrendo pelo corpo, procurando um motivo para ter sentido isso ou o que isso estaria tentando me mostrar.
Terminei o banho, me sequei bem, envolvi a cabeça com uma toalha, me aproximei do espelho e enquanto refletia sobre o assunto empunhei meu desodorante novo e comecei a passar... foi quando veio a resposta, clara como o líquido que saía de dentro do roll-on. Ai que vergonha! O tal cheiro era do meu desodorante novo, é que eu sempre uso outra fragrância #).

domingo, 10 de agosto de 2008

Hello World!

Oi, esse é o meu primeiro post no blog novo :)
O antigo foi excluído porque o weblogger faleceu (não sofram!). Como tinha feito um backup (que espertaaa!), recoloquei os textos aqui (é, desde 2004!). Mas excluí uns que não achei muito importantes.
Organizei os posts em grupo, por mês e os marcadores que estão na seção "Mais Antigos" acompanham esse raciocínio.
Depois eu faço um layout personalizado, tá!
Bem-vindos!

Beijos,
Ale

Maio/2008

terça-feira, 13 de maio de 2008

Corra, louca, corra!



Segunda-feira, 23:50h
Quando cheguei no aeroporto de Recife a primeira coisa que fiz fui lanchar, precisava comer algo que me deixasse satisfeita até às 08:30 h da manhã seguinte, quando pegaria o vôo para Natal. Super trio double cheddar do Bob's, nham!

Terça-feira, 00:41h
Depois usei a própria mesinha da praça de alimentação para estudar, prova de inteligência computacional na quarta, às 07:00h. Aproveitei enquanto não estava com sono.

02:34h
Primeiro cochilo em cima das apostilas, não me deixei vencer e continuei, afinal não sabia quanto tempo teria para revisar a máteria até a hora da prova, fora aquele período.

03:17h
Fui no checkin me livrar das malas, como não tinha nenhum funcionário no balcão da companhia, voltei a leitura. O sono estava aumentando, porém ainda consegui raciocinar até às 04:00h. Fiz o Checkin. Fui ao banheiro e dei umas voltas no aeroporto procurando um lugar para me encostar.

06:22h
Deitei no chão que estava muito gelado, mas resolvi ficar mesmo assim porque as costas estavam doendo muito.

07:29h
Entrei na sala de embarque e a primeira coisa q eu vi foi uma daquelas poltronas reclináveis que me chamava sem parar, nem olhei que portão era meu embarque e fui esticar as costas ao menos um pouquinho. O que eu não contava é que iria pegar no sono, ou melhor, é que o sono ia me pegar tão rápido!

08:30h
Quando acordei e olhei a hora quase infartei, estava certa que perdi o vôo, mas num rompante de esperança e disposição levantei correndo com os cabelos tão assanhados que não queira nem imaginar, peguei a mochila com a mão direita e a bolsa com a mão esquerda e saí correndo feito uma louca devairada para qualquer lado, porque ainda nem sabia qual era o portão!

Enquanto isso eu e todo aeroporto começamos a ouvir "Atenção Sra Alexsandra Gomes, embarque imediato pelo portão 15, última chamada". Então bati num vidro que tinha um funcionario da companhia do outro lado e disse por gestos que eu era eu! O que não estava tão difícil de notar porque não havia mais ninguém correndo destrambelhadamente naquele recinto... E não parava de ouvir "Atenção Sra Alexsandra Gomes, corra logo para portão 15, minha filha, antes que a gente feche a porta do avião e te deixe aqui, última chamada". O funcionário imediatamente passou o rádio avisando que a bunitinha das tapiocas aqui estava galopando para o tal portão 15.

Estava tão alvoroçada que ainda fiz o grande favor de entrar pelo portão 14, tirei corrente de proteção, passei, recoloquei corrente de proteção, corri, me dei conta que estava no lugar errado, corri, tirei a corrente de proteção, joguei no chão, mandei ela se lascar, corri e ouvi clramente "Atenção Sra Alexsandra Gomes, haja paciência com a sua leseira, faça o favor de chegar no portão 15 agora, temos mais o que fazer do que esperar o seu remancho, última chamada".

08:32h
Prestes a entrar no bendito portão 15, quase esbarro na moça simpática da limpeza que trabalha de patins e falou sorridente "Corre, Sra Alexsandra". Desculpe, mas eu tive que rir... e fui rindo até a aeronave.

Foram meus 15 minutos de fama!

Abril/2008

sábado, 26 de abril de 2008

Porto Alegre, Bah, Tri legal!


Ainda sem acreditar que estou mesmo indo. Rever àS terras frias que aprendi a admirar, onde cresci tanto e tive momentos que jamais serão esquecidos na vida, todos eles.Passei por algumas barras pesadas, mas quem disse que tava no contrato que seria tudo flores? Porém falo com orgulho que fui muito feliz, ir morar lá foi uma das melhores coisas que fiz na minha humilde existência e não me arrependo de nem um minuto do que vivi. Parece sonho que vou passar de novo naquelas ruas, ver aquelas paisagens, respirar aqueles ares, rever aquelas pessoas, ouvir e cantar aquelas músicas... admito que me apaixonei.

Último dia em Porto Alegre:
"Aqui conheci um novo mundo, uma maneira diferente de pensar, de agir e pessoas muito especiais. Vi que esse povo um pouco mais fechado e de sotaque cantado, também é o meu povo. Vi que esse céu menos vezes azul, que esses ares frios dos Sul, fizeram tão bem a esse novo alguém que não é mais que ninguém. E uma escolha que não foi escolhida, a tão difícil partida, se tornou no maior aprendizado da minha vida."




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sábado, 16 de abril de 2008
Eu sou Mossoroense



Cá estou eu na famosa Mossoró, a cidade do calor extremo, das águas quentes, no olho do elefante, com a maior satisfação. E não poderia ser diferente porque vim fazer justamente o que queria, estudar. Cheguei completamente aberta ao novo, a participar da realidade local, explorar o que tem de bom na região, aprender um novo estilo de vida, sentir o sertão no meu coração.
Adaptação nunca é fácil, mas até isso estou curtindo. Andar alguns quilômetros a pé, de bicicleta, pegar carona com estranhos (ou não), mototáxi, dormir cedo e outras tantas coisas que não faziam parte do cotidiano... como estar perto de Canoa Quebrada, onde tantas vezes pretendo voltar.
O povo é muito receptivo, prestativo, companheiro, animado. Antes mesmo que eu pense em pedir já estão oferecendo ajuda, a casa, a comida e a roupa lavada. Só estou achando uma coisa estranha: Onde está o tal do calor?
Um dos principais comentários que quem se muda pra cá ouve é "se prepare para o calor!" E eu, como uma amante incondicional das altas temperaturas até agora não encontrei, alguma coisa está errada por aqui. Cheguei no fim do verão ainda e desde então, todo santo dia chove, isso quando não chove o dia todo. É barragem sangrando, rio extrapolando a margem, água invadindo casas, tudo inundado. Pouco suei, pouco precisei de ventilador... pra eu me sentir mossoroense de vez agora só falta isso :).
A cidade de Mossoró, além de uma localização bastante privilegiada, estando situada no ponto médio entre as capitais dos estados do Rio Grande do Norte e do Ceará, acerca de 230 Km de Fortaleza e 277 Km de Natal, possui um amplo potencial econômico. Como alguns exemplos, podemos citar a fruticultura irrigada, a extração de sal e petróleo e o agronegócio. A cidade também está localizada acerca de 38 Km do litoral, possuindo excelente qualidade de vida.

Fevereiro/2008

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Plano pós carnaval:
Devolver dois colchões aos respectivos donos.

Parte A: Colchão um. Zona norte.
Eu e Rafa amarramos o colchão no teto do carro com uma corda bem comprida e fomos, vez por outra segurando com a mão pra ele não voar. Quando estávamos na ponte, emparelhou um carro desses de carroceria, carregado de broas e sodas. O motorista e o amigo simpaticamente ofereceram ajuda:
- Quer que eu leve isso pra vocês?
- Não, obrigada!
- Tem certeza? Eu posso colocar aqui em cima...
- Não, está tudo bem, podemos levar. Mas não rola uma soda dessa?
- Rola! Quer?
- Quero! Hehehehe...

Mas já estava perto de onde iríamos retornar e quando ligamos a seta para a direita, eles imaginaram que iríamos parar o carro no acostamento e pararam. Mas seguimos rindo. Quando menos esperávamos, o carro parou a nossa esquerda. Fechou o sinal. Puxei o freio de mão, coloquei em ponto morto, tirei o cinto:
- Posso pegar?
- Poooooode

Logicamente não desci e o sinal abriu. Quando já pensava que estávamos em paz, voou pela janela do carro um pacote de broa.
- AhhhhhhhhhhhhhHhHhHhHhh! Que sustooooooooo!

Parte B: Colchão dois. Zona Sul.
Amarramos o segundo colchão e fomos a caminho da entrega. Mas ele ficou meio frouxo e quase voou no viaduto. Então fomos mais devagar, segurando pra não cair. Emparelhou dessa vez um corsa com outro rapaz solícito:
- Eiiiiiiii, querem que eu leve???
- Não, obrigada!
- Eu posso ir aí pra ajudar então?
- Onde? Em cima do colchão? Assim faz peso e ele não voa.
- Eu vou!

A menina do carona estava de tiara de bichinho enfeitando a cabeça.
- Olhaaaaaaaaa, eles estavam em Olinda também!
- Vocês nos viram lá???
- kkkkkkkkk... a gente estava lá também!
- Era eu, eu estava de msn!

Quando o sinal fechou, o louco parou à direita, saiu do carro e ficou na janela se oferecendo pra entrar no carro e perguntando onde estávamos em Olinda.
- Em toda cidade!
- Deixa eu entrar!
- Não... Só se for em cima, sobe!
- Me diz o celular!

O sinal abriu e zarpamos. A pista da direita estreitou e o louco continuou pelo acostamento:
- Diz aí celulaaaaaar!
- Celulaaaaar!
- Diz o celular!
- O celulaaaaaaar!
- kkkkkkkkkk...

Paf! Tum! Bateu no meio fio.

- Infeliz das costa ocaaaaaaaaaa!
- kkkkkkkkkk...

O segredo é andar com um colchão em cima do carro.

Setembro/2007

sábado, 29 de setembro de 2007

Um estranho no meu colo

Últimas cadeiras do ônibus, num dos lugares do meio, à direita ninguém e à esquerda um careca. Estava eu distraidamente pensando na ruma de coisa que tenho que dar conta, quando uma senhora pede licença para sentar na cadeira perto da janela, à esquerda do careca. Solicitamente ele afasta do lugar para que a senhora possa passar, se acomodando (juro por Jesus!) no meu colo. A pessoa aqui levanta o queixo (pra não cair, né!) e olha para o sujeito com cara de "dá licença, ô meu filho", o sujeito olha meio de lado para pessoa com cara de "foi sem querer" e quando tenta levantar o ônibus dá uma freada súbita... e o fulano dá uma nova sentadinha. Nessa hora este ser paciente (se segurando para não dizer upa, upa, cavalinho) olha novamente, desta vez com cara de "e agora? Pode ser ou tá difícil?" observando que havia uma certa dificuldade do ser humano de mais de 50 levantar-se na velocidade que meu olhar perfurante ordenava.

Vendo que o coitado também estava aflitamente disposto a sair do colo da mamãe aqui, tomei uma atitude. Rápida como um raio afastei para à direita, de forma que o tio caiu no meu antigo lugar muito bem sentado e aliviado (somo dois). E ele? Nem pediu desculpas e só arrastou o traseiro sem descolar do assento até o seu lugar de origem. Ufa, ainda bem que eu não estava mais embaixo!

Esta cena durou exatos e eternos 9 segundos e já me rendeu bem mais que isso de gargalhadas.

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quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Eu quero uma bicicleta

A primeira bicicleta a gente nunca esquece. A minha era uma Monark Brisa branca com os detalhes rosa, com uma cestinha e rodinhas. Eu tinha 6 anos, ainda lembro a emoção que senti quando a vi. Eu vinha muito cansada de uma apresentação de Natal da escola, pois tinha sido a gaivota da música Aquarela, de Toquinho. Imagine o tanto que eu subi e desci nos trechos: "E ela vai pousar... e ela vai voar..."
Assim que cheguei em casa, ainda não tinha nem entrado no quarto, veio Painho meio brabo dizendo que eu fosse apagar a luz que eu deixei acesa. Ahhh, eu fiquei revoltada porque não fui eu! Eu tinha a-ca-ba-do de entrar em casa! E ele "mandou" eu ir e pronto, sem reclamar. Lá vai eu, irada, de cabeça baixa, pisando duro e quando levando o olhar para apertar o interruptor... lá estava ela, o presente que eu tinha pedido de Natal. Aí eu sentei na cama e comecei a chorar (sim, a pessoa é chorona desde pequena). A queda que sofri enquanto aprendia a descer ladeiras, que folgou alguns parafusos da minha cabeça, conto nas cenas do próximo capítulo. O caso é que dois anos depois roubaram ela de dentro de casa e no fim desse mesmo ano, ganhei outra igual. Está vendo como eu sou uma boa menina?
O fim dessa segunda eu nem lembro, mas o da terceira sim, muito bem. Depois de alguns anos, comprei minha própria bicicleta com meu próprio dinheiro, ela é roxo metálico, 18 marchas e o mais importante: eu usava. Andava sempre de bicicleta pelo bairro, só que com o tempo fui deixando um pouco de lado, isso foi quando eu descobri que meu digníssimo pai simplesmente transformou minha bicicleta numa ergométrica. Imagine uma bicicleta roxa em cima de um cavalete de madeira, amarrada com borrachas de câmara de ar. Era uma vez uma bicicleta que andava pelas ruas.
Bem que alguém poderia me dar uma bicicleta de novo.

Maio/2007

quinta-feira, 27 de maio de 2007

Alguém melhor


Quem, alguma vez, não pensou em seu papel aqui no mundo que atire a primeira pedra.

Assistimos de camarote a podridão da humanidade e enquanto isso o que fazemos? Qual a nossa contribuição? Até onde será que faço a minha parte? Até onde ajudo quem está perto de mim? Até onde faço o bem sem olhar a quem? São perguntas difíceis de responder e não precisa ir muito longe para ver que na maioria das vezes, a tendência da maioria das pessoas é serem egoístas.

Quando eu era pequena, cada vez que fazia alguma "coisa errada" e meus pais brigavam comigo, chorava tanto... e jurava para mim mesma que nunca mais ia fazer nada que desse motivo para eles não aprovarem. E o mesmo servia para todas as pessoas do mundo. Cabeça infantil.

Às vezes penso que é por causa dessa linha de raciocínio que sempre fui tão podada por mim mesma.
Depois disso, não tenho a menor noção de quantas outras vezes fiz algo que alguém não gostou e ainda tenho aquele mesmo sentimento de não querer nunca mais fazer alguém triste ou se decepcionar comigo. Me aflige saber que isso ainda vai acontecer inúmeras vezes, mesmo que eu não queira... e a única coisa que está ao meu alcance é ser o meu melhor.

Isso vai das menores coisas até as grandes causas mundiais. Estou sempre no dilema entre o melhor pra mim e o melhor. Entre o meu bem e fazer o bem. E acredite que por mais que eu tenha te magoado, tenho um bom coração, minha intenção nunca foi te fazer sofrer.
Hoje, mais que nunca, preciso cuidar de mim, do meu futuro e esses conflitos internos ficam cada vez mais evidentes, digo até sufocantes.

O fato é que me incomoda muito mais a tua tristeza do que minha própria tristeza, ainda mais se fui eu quem causei. Penso também que é nobre reconhecer os erros e isso é o mínimo, pois também é preciso fazer alguma coisa.

Ajude o próximo, acolha, dê um ombro amigo, ensine, explique, ouça, seja paciente, ofereça, proteja, respeite, desculpe-se, perdoe... separe o lixo doméstico, não suje a rua, apague a luz, desligue, não desperdice água, preserve a natureza, cuide dos animais, não se drogue, não maltrate.

Por enquanto, é o que tenho a dizer.

Abril/2007

quarta-feira, 11 de abril de 2007
Caixas me emocionam


Como toda mudança feita por avião, muita coisa não veio. Eu trouxe as principais (?), mas tantos detalhes que são a minha cara não couberam na resumida bagagem. E esta é mais uma das coisas tristes da partida. Estou feliz onde estou, confiante, com muitos planos e sonhos que certamente serão realizados. Coisas que eu não teria ficando parada no mesmo lugar, coisas que não viveria se não tivesse sido tão corajosa de sair debaixo das asas de Mainha e Painho.

Mas não foi fácil, não mesmo. Talvez para alguns seja normal, pra mim foi uma dor... apesar de vir em busca das minhas realizações. Deixar meu quartinho, meu guarda-roupa, meu banheiro (só meu!) cheio dos meus badulaques, cremes, presilhas e todos os bonequinhos que ainda devem estar em cima da bancada da pia. Deixar a minha casa, a mesma casa a 24 anos (é! juro!), aquela que não tive coragem de olhar quando o carro estava partindo para o aeroporto... Vovó, o nego César e o principal: os tais Painho e Mainha. Oh, duas criaturas para fazerem falta! Bem, muitas vezes eu simplesmente não acredito que estou aqui. Porto Alegre. Nunca imaginei.

O fato é que hoje uns conterrâneos que vieram para o Fisl 8.0 trouxeram uma partezinha da minha casa, das coisas que estavam lá... se eu fechar os olhos posso até sentir o cheiro. Tem umas roupas surradas que eu gosto tanto, sapatos, uns CD's que painho gravou pra mim :´) - eu imaginando ele sentado colocando o CD no drive e assoviando - presentes =D, meus bob's e e uma bolsinha rosa com todos os outros trecos de cabelo que ficava lá na gavetinha do banheiro, que está com o zíper quebradinho, meio rasgadinha, que minha mãe segurou com a mão pequena dela e colocou na caixa, que quando eu vi não consegui conter a virada "dos beiço" de menino pequeno quando vai começar a berrar, e... pasmem... uma lata de leite ninho! hahuauhauhauhauhauhauha... ow, mãe... obrigada! Estou até com pena de tomar esse leite #). Agora eu vou terminar de arrumar as coisas e chorar mais um pouquinho.

Beijomeliga!

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domingo, 8 de abril de 2007
Lilás
Djavan

Amanhã
Outro dia
Lua sai
Ventania abraça
Uma nuvem que passa no ar
Beija
Brinca
E deixa passar
E no ar
De outro dia
Meu olhar
Surgia nas pontas
De estrelas perdidas no mar
Pra chover de emoção
Trovejar
Raio se libertou
Clareou
Muito mais
Se encantou
Pela cor lilás
Prata na luz do amor
Céu azul
Eu quero ver
O pôr do sol
Lindo como ele só
E gente pra ver
E viajar
No seu mar
De raio.

Março/2007

quinta-feira, 8 de março de 2007

No ônibus



Cansada, na parada às 20:25 hs e o ônibus não passava. Meio escuro, gente estranha passando. Enfim... 20:27 hs. Subi e ao erguer a cabeça para entregar a ficha, vejo a imagem de um ônibus tão parecido com aquele que eu pegava para ir para casa: cadeiras estampadas de azul e verde água, ferros amarelos, piso metálico. Só as pessoas que eram muito diferentes, sem risco de encontrar nenhum conhecido, ninguém, nem nada familiar no caminho para a casa que não é aquela. Fechei os olhos, fiquei sentindo a brisa e imaginando como seria bom se aquele ônibus entrasse à direita na Mercedes Benz, à direita no Posto Brasil e à esquerda no mini-shopping. Prometo que eu ia descer no Posto Senador II e subir uma ladeira. Caiu uma lágrima discreta em cada olho, sem eu precisar fazer nenhuma força, nem bico. O sonho acabou quando alguém disse "licença" para sentar na cadeira vaga ao meu lado. Isso não existe no ônibus que eu estava imaginando.

Fevereiro/2007

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007


Saga de uma mulher com TPM crônica


Vindo alegremente para o trabalho...
Estava eu na manhã de hoje sem a menor disposição (nem saco) de fazer almoço e trazer, inclusive também não queria ir para casa de meio-dia para fazer do mesmo jeito... então, mesmo com a conta vermelha a séculos, resolvi que 10 conto a mais afundando não vai, nem vem. Devido estar realmente sem saco, não passei pó compacto, nem rímel, nem batom, como de praxe. Para não ser drástica, fiz uma trança com uma parte de cima do cabelo em vez do rabo de cavalo que eu estava com vontade e vesti uma baby look, calça jeans e tênis, ponto final. Quando ia chegando na parada, passam os dois ônibus que eu posso pegar, então respirei fundo e fiquei na parada esperando toda proza.

A manhã...
Estava tranquilamente dando uma "trabalhadinha" de leve e pensando como eu vou dizer ao chefe que vou faltar terça e quarta, por causa de um concurso, enquanto vinham pensamentos malignos que eu deveria comprar uma calça nova para a prova didática, pois as minhas estão velhas e eu ia me sentir melhor = segura. Paralelamente, veio a dúvida cruel se eu almoçaria um Mc Bacon Junior com milk shake ou um PF de gente chique.

Indo para o shopping (lê-se: zona de perigo para mulheres com TPM)...
Fui o caminho todo pensando em polenta frita... ai, como eu adoro e não sabia! Perdida em meus pensamentos, andei como do Hiper da Prudente para o Pittsburg em 4 minutos, pense numa passada violenta! Fui direto a praça de alimentação e pedi um penne ao sugo, frango grelhado e a magnânima polenta frita (vulgo PF de gente chique), pra rebater esse cardápio ligth, uma Pepsi Twist ligth zero calorias =D. A caixa me deu uma placa acrílica com um quadrado na ponta e um número vermelho dentro de uns 2 palmos pra eu segurar (estou fazendo drama, era pra colocar na mesa) enquanto a comida vinha, eu resmunguei mas como ela disse que ia deixar na mesa... aceitei.

Depois de matar quem estava me matando (reparem o espírito assassino)...
Comi bem ligeiro porque ainda tinha que fazer uma ligação. Fui na banca comprar um cartão (e um chocolate, claro) e depois no orelhão. Aí fui na C&A, tinha mais ou menos um milhão de modelos novos de calça, tudo de 70,00 reais, só um de 50,00 e um de 40,00. Peguei 7 para provar. A maioria (todas nº 42) não couberam porque eu estou uma baleia orca, ainda mais inchada e tinha acabado de comer. Conselho de amiga: nunca vão comprar uma calça jeans nessas condições, aviso logo que será frustante. De qualquer forma, a de 40,00 reais caiu como uma luva levemente apertada no punho kkkkkkkkk... comprei-a!

Hora de voltaaaaaaaar...
Isso já era 13:00 hs e eu já deveria estar sentada na cadeira em frente ao PC do trabalho. Então fui pagar a calça. Fui em 3 caixas: uma estava com um problema e parada na compra de uma mulher esperando não-sei-quem, a segunda ocupada mesmo e a outra desocupada estava ainda "entrando no sistema, senhora" :/, voltei pra fila fula da vida. A "ocupada mesmo" foi mais ágil que as outras duas. A ajudante dela me cumprimentou logo dizendo "Oi, tudo bem?", aaaaaaaaahhhhhhh... tem hora que esse povo educado me irrita. Eu, também educadamente, disse que sim e começou o diálogo:
- Como vai ser o pagamento?
- Cartão C&A
- A fatura está paga
- Que fatura?
- Do dia 16/02.
- Não sei, é da minha mãe.
Ela olhou logo o nome no cartão e eu interferi:
- Eu sou dependente.
- Ok. Quer fazer um cartão C&A como titular?
- Não.
- É rapidinho e você terá seu próprio cartão.
- Não, estou com pressa. (Falei tão rápido que não sei como ela entendeu)
- Apenas sete minutos e estará pronto.
- Não quero, obrigada.
Reparem o golpe dos juros...
- Quer dividir em 7 vezes?
Eu de testa franzida:
- Em 5.
- A fatura do dia 16/02 está em aberto.
- Quanto é?
- Vinte e três reais e cinquenta centavos, Senhora. (parece que elas falam por extenso, né?)
Tirei o Visa da bolsa:
- Vou pagar, pegue!
Ela passou o cartão e disse:
- Senhaaaaa... (cantando um vaneirão, bem dizer)
Eu errei a senha, respirei fundo e disse:
- Errei a senha.
- Senhaaaaaaaaaa...
Então paguei e ela finalmenteeeeeee (aaaaaleluia!) passou o diabo do cartão C&A.
- Assine aqui por gentilezaaaaa...
Eu assinei e saí bem ligeiro.

Magnífica idéia...
São quatro paradas do Shopping para o trabalho, então tive a brilhante idéia de vir de ônibus para agilizar. Peguei o T7, que como passa lá em casa, presumi que passava também 4 paradas depois dali, já que se trata da mesma rua... pra extremo engano meu! O ônibus entrou na rua seguinte e eu instintivamente soltei um discreto "P... piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii" que pariu!" e desci na próxima parada que é mais longe do meu trabalho do que o Shopping. Saí do ônibus iraaaaaaaada e fui contando de 1 a 10 umas 100x pra me acalmar, demorei pouco mais de 8 minutos para chegar.

Ufa... Aí fui no banheiro e coloquei a calça nova para amaciar hhuhuhuhu... mas não vou nem contar que estou vendo pelo vidro da janela que vai cair um pé d'água e eu não trouxe guarda-chuva.

E eu nem chorei ainda... =D

Agosto/2006

domingo, 27 de agosto de 2006

Gente grande?

Eu e Mi (amo)

Hoje eu vi uma foto minha e percebi que eu cresci. Sério! Eu vi a imagem de uma pessoa adulta. Bem que eu sentia que a medida que o tempo passava eu ia mudando, aumentando de tamanho, aprendendo a cada dia... mas hoje foi o dia que eu "vi" a imagem de alguém que agora está numa nova etapa da vida. E sabe que eu gostei do que vi! =) Sei que ainda sou muito inexperiente, sei o quanto ainda tenho a aprender, o quanto ainda devo cair... mas aqueles olhinhos singelos não apareceram na foto que eu vi agora, dentro daquela cabeça existem sonhos e anseios que não são mais infantis. Oi, eu tenho 25 anos! ahauhauauhauh... E (concordando com Rafa) é beeeem melhor que 15!
Beijo!

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domingo, 20 de agosto de 2006

Hai Cai?



Saída ou partida
Perda e ganho,
certeza ida

Junho/2006

sexta-feira, 23 de junho de 2006

Ela

É hora de decidir o que fazer, que caminho seguir, que rumo tomar, arriscar ou se acovardar. Se acovardar é bem mais fácil, mas ela é corajosa e persistente. Otimista e benevolente. Não tenha medo, ela nunca tem medo de nada e está apostando todas as fichas. Claro que vai dar certo, no final tudo sempre dá certo. E por maior que seja a queda, do chão não passa. Parece que ela não vê? Pois ela está vendo tudo, não parece mas ela sempre vê tudo. Não se engane com aquela carinha de boba. Deixe! Quem tem que escolher é ela! Ela é quem sabe! É muito engraçado mesmo isso. ha-ha-ha

Março/2006

quinta-feira, 2 de março de 2006

Só um pensamento...

Quando eu era pequena, imaginava como seria quando eu tivesse a idade que tenho agora. Descobri que hoje é tudo completamente diferente do que eu tinha planejado (se é que eu planejei alguma coisa): minha cabeça, as pessoas, a vida, a profissão, os sonhos, os planos... Difícil não ser aquela mulher forte e sem todos estes defeitos que enxergo agora. Eu não sou nada do que pensei que seria e nem o que as pessoas esperavam que eu fosse. Nem dá pra ser. Eu sou apenas mais alguém que ainda não conquistou seus principais objetivos na vida e confesso que não estou achando ser "gente grande" tão legal como eu pensei que era. Tempo bom era quando eu não pagava as minhas contas e não tinha que me sentir na obrigação de ser produtiva o tempo todo. Era legal demais ir pra escola, almoçar, fazer a tarefa, ir para a aula de educação física, conversar com os amiguinhos, dormir. Acho que essa é uma das coisas que sinto mais falta, dormir. Como dormir a noite toda é bom! Nesse tempo, as certezas que eu não tinha exalavam o doce cheiro da surpresa, enquanto hoje, a certeza precisa ser o mais certa que eu conseguir. Eu tenho que fazer escolhas o tempo todo e sei que todas elas vão refletir no prazo em que quero "chegar lá": o mais rápido possível. Ainda imagino que o futuro obscuro será lindo e colorido. Cheio de amor e realizações. Vou começar a realizar meus sonhos agora, o que eu fico pensando é se na minha vida breve vai dar tempo de fazer tudo que eu estou querendo... kkkkkk.

Fevereiro/2006

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

Doeu, mas tínhamos que nos separar!

O drama... Já etava na hora. Eu tinha que ir o dentista pra fazer a conhecida mini-cirurgia em que arranca-se fora aqueles dentes que, na maioria das pessoas, só servem para atrapalhar. No caso dos meus, eles tentavam por cima de pau e de pedra rasgar a minha pobre gengiva indefesa e subir à superfície bucal. Ai! Inflamava, infeccionava, inchava, incomodava... e todos os ins possíveis. Eu não sou do tipo que tem medo de dentista, anestesia, injeção, nem nada do tipo. Fiquei meio apreensiva porque, afinal, nunca extraí nem um dente que não fosse de leite, ainda mais semi-incluso. Sem contar que eu não queria ficar desdentada, eu até gostava deles quatro. Poxa, eu tinha trinta e dois dentes! Ou melhor, trinta e um e meio! É que um deles, o da frente, do lado direito, eu quebrei quando era pequena e a metade dele é de mentirinha, mas não contem pra ninguém ;).

Como foi... Foram dois numa semana,os do lado direito e dois na outra, os do lado esquerdo. Na primeira semana fiquei um pouco apreensiva mas foi tudo tranquilo. O inferior foi um pouco resistente à seperação mas no fim de tudo se conformou, e partiu. Sninf! Na segunda, eu tava nervosa, não sei porque cebolas, e o negócio foi um pouquinho mais trabalhoso... tive uma tarde de cão, tomei uma injeçãozinha básica pra dor (que não passou) e depois de umas lágrimas e um remédiozinho controlado foi contornada com sucesso! Mas não se preocupem! Três dias sem esforço físico e tá tudo certo. Nada traumático. Lembrem-se que antes de tudo a boca é bem anestesiada.

A parte boa... A parte boa é o mimo da mãe, do pai, do namorado... e o cardápio! Uma dieta regada a muito sorvete, milk shake, gelatina, doces, vitamina de banana, banana amassada, sopinha fria :/... Já tomaram aquele sorvete do biscoito "negresco"? Nossa senhora! Esse sorvete com leite condensado ou um milk shake dele com um sorvetinho de chocolate... não vou nem contar senão tem gente por aí que vai correndo pro dentista segunda-feira :). Agora, sem pontos na boca, eu me sinto aliviada. Nós tínhamos que nos separar mesmo. Não há males que não venham para o bem. :)

.: Ps: Esse é um texto do blog antigo. Estou (re)postando aqui em homenagem a Rafaela. Só falta um pra ela =)

Janeiro/2006

terça-feira, 24 de janeiro de 2006



Cinco anos mais moça, cabeça mais inocente, sonhos, vontade de viver, uma grande perda.

Naquele dia, como em todos os próximos durante três anos, ela não olhou pela janela daquele ônibus para aquele lado enquanto passava naquele trecho daquela rua. Desceu três pontos antes, cara inchada, óculos escuros, cabelos despenteados. Andou sem rumo, procurou tanto, sentiu um aperto no peito, continuou andando e procurando. Não via mais, nem verá... a não ser em sonho. Por quê?

Robusto, alegre, brincalhão, engraçado, cuidadoso com ela, arruaceiro, presepeiro, querido. Cabeça levemente calva, grisalha, sombrancelhas grossas, óculos, camisa aberta, um buchinho, cinturão, zapragatas, relógio. Ele cozinhava pra ela e um dia ela tentou cozinhar pra ele. Elogiou mas não comeu. Algumas vezes. Ela corrigia ele... e ele nem se aborrecia. Nenhuma vez. Paciente, bem-humorado, se não fosse aquela testada na manga de vez em quando.

Hoje, saudade. Ela ainda pensa nele e sente muito a sua falta. Eternamente? O lugar dele no coração dela é. Igual ao amor, eterno.

Março/2005

terça-feira, 8 de março de 2005

Eu gosto de ser mulher

Penso eu que as preocupações das mulheres antes dessa falada "igualdade" de direitos eram bem menores. Hoje, além de uma boa esposa, dona-de-casa e mãe, espera-se uma intelectual, profissional bem-sucedida, atleta e sarada... as prendas domésticas são apenas o mínimo que se espera. Estão pensando que é fácil? Além do tempo que temos que dedicar ao trabalho (impecável), aos estudos, afazeres do lar, dedicados cuidados com a saúde e bem-estar os rebentos e respectivo cônjuge, temos que arranjar um tempinho para malhar, pra ler/assistir um jornal (se atualizar), fazer as unhas, fazer depilação, dourar pêlos, fazer maquiagem, fazer limpeza de pele, fazer tintura, corte, relaxamento, escova, prancha, hidratação, massagem nos cabelos... passar óleos e cremes corporais, nos pés, nas mãos... fazer as nossas compras e as dos outros (e ainda não têm paciência), fazer feira no supermercado... e além de tudo pra ficar "nos trinks", ainda tem que ser contida e educada (com TPM ou não), cozinhar (e bem!) e ter o coração do tamanho do mundo para ouvir, aconselhar e consolar. Se eu acho ruim?!?! Nada! Ser mulher é bom demais!
Mas bem que... se as injustiças e preconceito diminuiram, as cobranças mais do que redobraram! Isso já é a igualdade? :/
08 de Março - Dia Internacional da Mulher

Fevereiro/2005

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2005

Aniversário de Jeniffer



Nos conhecemos em 2003, trabalhamos na mesma empresa, mas mesmo depois que saí de lá continuamos tendo contato até hoje... não sei o que é, mas existe algo muito forte que nos une! hehehe...
Ela é uma pessoa meio atrapalhada (assim como eu), muito esforçada, responsável, competente em tudo que faz (e olhe que ela se mete em cada uma, viu!), inteligente, animada, adora uma resenha, topa todas, gosta de aprender, tem um coração grande e lindo, é uma amigona, nunca me deixou na mão... das menores coisas aos casos mais "trashs" ela estava lá, mesmo quando ela não tinha o que falar... só a presença dela basta!

"Você já sabe, G... mas eu queria que todo mundo soubesse que você é a florzinha do jardim do meu coração, que pra mim é um prêmio ter sua amizade e você é muito, muito, muito importante... que eu adoro estar com você, brincar com você, aprontar com você... e desejo ter você na minha vida sempre! Eu adoro tu bem muitão, viu?!"

Gente, ela agora é de maior! =D

Janeiro/2005

domingo, 23 de janeiro de 2005

Carpe diem, baby!























.: Foto: Amigo secreto das tecmeninas.
É muito bom estar perto dessas queridas: Dani e Lidy (atrás), Priscilla e Eu (na frente)!!! =)

Ser feliz é aproveitar cada momento da melhor forma e confiar que o amor providenciará o resto... apesar que nem sempre é fácil aceitar que cada um tem que cuidar da sua própria vida. Eu prometo cuidar mais de mim e da minha vida, sorrir mais, continuar amando com a mesma força e ser a pessoa intensa que Deus me fez! Essa vida é só uma e eu quero viver muito cada momento! Xô tudo que faz mal ao meu coração! Estou apostando todas as minhas fichas!!!

Dezembro/2004

sexta-feira, 31 de dezembro de 2004

Em 2005? Eu quero ficar com a cara boa!



A oito meses atrás...




... e hoje


Eis a prova concreta de que a aparência reflete o estado de espírito. Agora eu vejo a imagem de duas pessoas um tanto diferentes... aliás, imagens da mesma pessoa com duas formas diferentes de ver o mundo e as pessoas que lhe cercam. Vai com Deus, ano cruel! Vou arrancar de você pelo menos as lições!
Para o ano novo eu prometo:
- ouvir mais
- ajudar mais
- pensar mais
- aprender mais
- sorrir mais
- dormir mais
- amar mais
- correr mais
- nadar mais
- ir mais à praia
- cuidar de mim mais
- me cansar menos
- comer menos
- sofrer menos
- chorar menos
- ficar menos doente
- ter mais atenção
- ter mais disposição
- ter mais iniciativa
- ter mais decisão
- ter mais alegria

Não necessariamente nesta mesma ordem...
Um ano de cara boa para todos!!! :)

sábado, 9 de agosto de 2008

Novembro/2004

sexta-feira, 26 de novembro de 2004

Qualidade de vida

Que não está nada fácil viver no mundo de hoje todos já estamos cansados de saber. E quando eu falo "cansados" é no sentido literal da palavra. Além de trabalhar duramente para ganhar um salário mísero é necessário se especializar. Não importa qual a prioridade, para ser "alguém na vida" todos têm que trabalhar, já que não tem como se manter sem fundos monetários, e que estudar... e fique sabendo que além de se aprofundar naquilo que trabalha, para sermos ao menos reconhecidos, temos que ser polivalentes, temos que saber um pouco de todo o resto também, simplesmente porque saber sobre sua área de atuação é o trivial. É uma troca e um ciclo vicioso: você estuda para trabalhar e trabalha para desenvolver o que estudou. E todos fazem isso frenéticamente... é cobra engolindo cobra.
O que eu tenho a dizer é que não esqueçamos de viver. Hoje, eu tomo consciência mental e corporal do que é qualidade de vida. Estar mergulhada nessa onda tem que ter algum sentido, existe vida social após a morte as obrigações... temos que colher os frutos do nosso esforço! E mais, lembre-se que isso não é para o futuro, até porque estamos vivendo agora e quando o futuro chegar será o presente do mesmo jeito! O futuro é o presente de amanhã. E se você não está conseguindo tem alguma coisa errada. Pelo menos tente!
O dia nunca vai ter mais de 24 horas, ponha isso na sua cabeça. Você que terá que saber administrar seu tempo. Não ache um absurdo mas é bom que você saiba distribuí-lo entre trabalho, estudo, lazer, religião, amor, amizade, descanso, não necessariamente nesta mesma ordem, ou seja feliz com o que você tem. Né não? :)

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terça-feira, 16 de novembro de 2004
O valor de cada "ser"

Nesse caso existem dois aspectos relevantes: valorizar e se fazer valorizado. Para mim, o segundo é o mais difícil. Talvez exista uma preocupação grande demais em mostrar aos outros o quanto eles são importantes, o quanto sou feliz em tê-los por perto e tudo que faço ou faria para torná-los felizes e nossos momentos os mais agradáveis possíveis... simplesmente porque eu dou-lhes o devido valor, aquele que é único de cada um. E o mais complexo é que tudo isso só é válido se for de coração, sem esperar o troco. Até porque isso vem naturalmente. Mas tem horas que se sentir valorizada é imprescindível... e eu não estou sendo contraditória! A intenção não é valorizar apenas quando tiver o mesmo dos outros, a verdadeira intenção é dar-se valor... e é isso que é complicado. Fazer os outros enxergarem a sua importância e não acharem que o seu mundo gira em torno do sol deles, deixar claro que você tem vida e vontade própria, sua independência, seus medos, seus objetivos, seus sonhos... que você também se magoa, sofre e que você pode cansar de apenas dar valor. O meu desafio agora é fazer esse meu valor ser percebido. Valor = respeito, compreensão, consideração, atenção.

Outubro/2004

Agosto/2004

segunda-feira, 30 de agosto de 2004

Feliz Aniversário, Dani!!!


Domingo, 29 de Agosto, foi o aniversário da minha querida Daniella Bárbara. Demos uma passadinha lá!

Foto: Lidy, Dani e Alexsandra

Dani, Feliz aniversário!!! Muitas felicidades, muitos anos de vida... ah! o bolo tava uma delícia.
Muitos Besos!
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quarta-feira, 18 de agosto de 2004

Um ser sensível

A vida é muito curta e a medida que o tempo passa e vai chegando perto do fim, aumenta minha aflição. E o pior é que eu não sei quando é o fim! São tantos desejos e sonhos a serem realizados, há tanto obstáculo e tanto espinho pelo caminho. Existe em mim uma necessidade incontrolável de buscar a felicidade, porém uma avalanche de sentimentos me confundem... ou ao menos me ofuscam.
Meu desejo é que tudo fosse perfeito, que tudo fosse como sempre sonhei... é impressionante como esse 'tudo' depende muito de mim e mais impressionante ainda é que não apenas de mim.
Ser sensível num mundo como este está cada vez mais complexo. Está tudo muito prático!Infelizmente, tem certos momentos da vida não dá pra ser completamente objetivo, escolher se é quente ou é frio e ponto... sabe por quê? Porque as pessoas tem sentimento. É diferente daquele objeto que você resolve não querer e depois que quer sem problema nenhum, as pessoas não são cargos que ficam esperando ser ocupados ou não.
Às vezes fico pensando se eu sou cheia de frescura ou se as pessoas é que estão passando pela vida apenas para resolver os problemas e esquecendo de viver, de olhar o que lhe cerca. É incrível como tudo tem tanto sentido, como cada palavra toca tão profundamente... é como se eu estivesse sem pele e jogassem sal! Não consigo fazer com que as coisas passem despercebidamente, muito menos disfarçar o que estou sentindo... mas apesar de achar que isso ás vezes me atrapalha gosto de ser assim.
O que eu tenho a dizer é que eu estou de coração aberto para continuar a buscar minha felicidade e espero do fundo dele que você, que parou pra dar atenção as minhas idéias mais íntimas, saiba viver e que consiga realizar cada sonho, cada desejinho seu. No final, vai dar tudo certo.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Julho/2004

segunda-feira, 26 de julho de 2004

Fondue das Tecmeninas

Sexta-feira participei de um encontro muito especial - "O grande festival de fondue das Tecmeninas". Teve de queijo, de carne e de chocolate, todos estavam deliciosos apesar de uns pesares durante o evento... hehehe. Pense numa bangunça! Nunca mais eu tinha me divertido tanto! Meninas, nós temos que repetir a dose!Segue abaixo o agito bárbaro.


De queijo... Alexsandra, Priscilla, Acarízia, Lidianny, Rafaela Cristina, Daniella e Analu.


...e de carne! Na falta de paciência e fogareiro... agilizando a fritura.
Apoio moral: Rafaela Cristina!


Porque é bom ser prática! ;)


Eu não disse que ser prática é bom? Né, meninas? hehehe...

Destaque especial para o molho de mel de rapadura com pimenta :p



Animação na lavagem das panelas...


"Então veeemmm... que eu contos os dias, conto as horas pra te ver"


"Veeeeeeem..."


Morango com chocolate! Una!


Quem foi a gênia que teve uma idéia fabulosa dessa?!?!?! :p

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terça-feira, 13 de julho de 2004

Caricatura

Olhem só que coisa incrível que ficou isso aqui! =)
Quem é visitante dos fotologs da vida certamente já deve ter dado uma passadinha no endereço www.fotolog.net/caricatura e visto as caricaturas do Roque.Ele faz caricaturas de artistas e anônimos da Internet. Perguntei quanto era pra mandar fazer uma e pra minha grande surpresa ele disse que não custava nada e que faz este tipo de arte como forma de relaxamento mesmo.Eu pedi pra fazer uma minha mas não acreditava que isso realmente iria acontecer... semana passada quando eu abri o fotolog de uma amiga... me vi! Gostaram? Eu A-MEI!


Roque Sponholz
Arquiteto e Urbanista
Premio Union Internacional de Arquitectos (Madrid).
Premio Salon Arte Religiosa (Londrina Parana Brasil).
Colaboracion en periodicos: Jornal da Manha, Jornal Maos a Obra, Tribuna do Paraná y Cartoons diarios para el site http://www.chargeonline.com.br/.

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sábado, 3 de julho de 2004

Reflexo


Foto: Av. Prudente de Morais
Autor: José Luiz Coe (Zeck)

Noite fria, um metro e oitenta do topo da cabeça até o chão vestida de jeans, cabelo preso, andando apressadamente, passos de aproximadamente um metro, do mesmo tamanho do guarda-chuva que segurava com a mão direita em posição de ataque... mão esquerda fechada, postura perfeitamente ereta, quadril levemente projetado para trás, ombros tensos, notava-se a respiração forte pelo movimento abdominal, parecia contraído, testa franzida, sombrancelha direita discretamente em suspensão, não sorria e estava com um olhar penetrante... mas não dava pra saber o que se passava dentro da cabeça dela. Foi essa a imagem que vi refletida na vitrine de uma loja fechada no centro da cidade ontem antes das vinte horas quando olhei para o lado esquerdo. Eu tenho a impressão que aquela pessoa não me é estranha.

Junho/2004

sexta-feira, 18 de junho de 2004

E viva São João!

Eu simplesmente a-do-ro as tradições locais e as festividades juninas então... =) Gosto de tudo! De forró, quadrilha, o povo perto das fogueiras, das comidas típicas... aliás essas são especiais!Hoje foi o "café da manhã junino" aqui no trabalho. Só bolo tinha de cinco qualidades: de milho, de macaxeira, da moça, de ovos e preto. Tinha tapioca com coco, pão recheado com linguiça, cuzcuz temperado, pão de queijo, pamonha, canjica... afff! Tô cum buxo bein chein! ehehe...
Dêem uma olhada... nos esforçamos um pouquinho na caracterização.


Destaque para o pão recheado com linguiça da mãe de Meire. Nossa!


No flagra! #)


Eu, Meire, Débora, Suzana (de laranja - do atendimento) e Suzane (na frente)


Bora trabalhar?! ;)



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sexta-feira, 11 de junho de 2004

Por que você é minha (eu) amiga (o)?


Porque você me liga só pra saber se estou bem (mesmo quando dou um toque a cobrar)
Porque você não me quer só pra você
Porque você entende que eu te adoro por mais que não seja pegajosa
Porque você ri das minhas piadas
Porque você olha pra mim com a cara de: "Cadê o juízo dessa criatura"
Porque você sabe que eu sou orgulhosa
Porque você aguenta me ver chorar e ainda me consola
Porque você entende que eu sou um poço de emoção
Porque você sabe que eu sou apaixonada e apaixonante
Porque você sabe que eu sou dramática
Porque você me entende quando eu não entendo
Porque você já deve ter me ouvido falar: "Valha-me Cristo..."
Porque você sorri quando me vê
Porque você não me reconhece se eu não sorrir
Porque você pede pra eu não ir quando chega a hora
Porque você quer saber o que eu faço
Porque você sabe que eu não quero o mal de ninguém
Porque você quer ir a praia comigo
Porque eu vou na sua casa quantas vezes chamar, por mais longe e complexo que seja e você não vai na minha :/
Porque você compreende quando eu não posso ir
Porque você sabe que quando eu me apego... me apego mesmo
Porque você já percebeu que meu tamanho não adianta de nada
Porque eu faço falta
Porque você me faz falta
Porque você entende que eu não gosto de frescura
Porque eu te procuro
Porque você sabe que eu faço de tudo pra poder te ajudar
Porque você sabe que se eu souber, te ensino
Porque você sabe que eu faço tudo pra você sorrir
Porque você sabe que eu não sei disfarçar...


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1 de junho de 2004

Rafaela não morreu!

Em 2001 conheci uma pessoa muito especial, que se tornou uma amiga em pouco tempo. Quem me conhece sabe que eu não tenho muitas histórias de grandes amizades, mas certamente se já conversamos sobre isso deve ter ouvido o nome Rafaela. Ela foi uma das pessoas que mais me identifiquei até hoje: simpática, alegre, determinada, sensata e inteligente, sabe ouvir e aconselhar muito bem, pelo menos a mim :).
Quando ela foi atrás do sonho em Mossoró dei o maior apoio, apesar de preferir ela por perto e de saber o quanto ia fazer falta. Ainda veio me visitar algumas vezes, nos falamos por telefone e e-mail, mas depois de um tempo acabamos perdendo o contato, ou melhor: ela desapareceu. O e-mail já não existia, não aparecia no ICQ...
Como ela nunca mais me respondeu, ficava pensando cá com meus botões se ela tinha sido uma daquelas "amigas invisíveis" que quando a gente cria quando é criança... heheheh... estou brincando.
Sábado eu acordei pensando em procurar uns telefones e o endereço dela que estavam num e-mail meu, pra ver se conseguia alguma notícia. Sinceramente, meu sexto sentido é muito aguçado, impressionante! A coisa mais difícil é eu prever uma coisa e ela não acontecer... eu sinto. O que eu sei é que minutos depois ela me ligou dizendo que estava aqui em Natal. Ainda nos vimos mas não deu pra conversar nem a metade do que gostaríamos.
Essa aí foto é das primeiras saídas depois do reencontro :) bons tempos...



Dani, Pri, Rafa e Eu

Maio/2004

sábado, 22 de maio de 2004

O que é ela?

Oi! Meu nome é Jeniffer e hoje peço permissão a todos para postar aqui sobre uma pessoa que conheci a não muito tempo mas nos damos super bem e construímos uma amizade bastante sincera. Bem, falar de Alexsandra ao contrário do que pensei, não e fácil... mas vou tentar.Vou falar da maneira como eu a vejo, não sei se vão concordar mas pra mim ela é assim.
Aquele mulherão, no sentido grande mesmo, sempre acompanhada por um salto básico (que de básico não tem nada), um cabelo de chamar atenção, branquela sim! Mas sempre bronzeada.
Com um jeito que impressiona... primeiro uma mulher inatingível, depois com uma fragilidade que até ela desconhece e você acaba pensando que nem todo mundo e tão forte assim. É a pessoa mais criativa que eu conheço, uma criança grande que canta, dança, pula, faz besteira e chora também e o melhor é que a gente ri de tudo isso depois. Mas tem duas características que eu não poderia deixar de falar, essas só quem a conhece mesmo pra dizer: a inteligência e a amizade são seus maiores trunfos. Eu poderia falar de cada característica dela, cada um com sua virtude e seu defeito, mas o melhor está no desconhecido, no que nem todo mundo pode saber... num sei se eu diiiiigo!

Jeniffer

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quinta-feira, 20 de maio de 2004

Desafios

Quem disse que você tem que saber o que vai fazer da sua vida sempre?! Quem impõe que você tem que planejar o seu futuro, traçar metas, saber o que você é na realidade ou o que você vai ser?A vida é muito difícil e quem não se organiza não pode contar com a sorte sempre... é permitido sonhar mas cuidado para não ficar no ponto e perder a vez. Que esteja preparado ao menos para decidir, ao menos para enfrentar e aproveitar as oportunidades. Vamos viver cada momento como se fosse o último de nossas vida e não esquece trate as pessoas como você gostaria de ser tratado. Tome alguma providência...

"E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo, de vez em quando, e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida."

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domingo, 16 de maio de 2004

Eu sou chique, bem!

Depois da minha viagem à Fortaleza no fim de Abril achei que ia demorar "um cabelinho" pra eu fazer um tour fora da cidade do sol novamente. Mas me enganei! Ninguém vai acreditar as terra que os olhinhos desta face pálida viram nesta semana que passou: Recife, Brasília, Porto Seguro, Salvador, São Paulo... Calma! Eu vou explicar. Na verdade eu fui apenas a São Paulo, acompanhar meu cunhado - Marcelo, o resto foram apenas escalas e conexões. Hehehehe...Foi a minha primeira vez andando de avião! :) Eu não tive medo, os voôs foram tranquilos, vi algumas das mais lindas imagens da minha vida e como o povo chique come! Pode ser um voô de 20 minutos que vem comida. Mas pensando bem, isso é o mínimo diante do preço das passagens aéreas :/.

Meu ponto de vista:
A maior cidade do Brasil é um lugar onde as pessoas e os carros andam muito apressados, o povo é bem desconfiado e come na rua, tem um centro mas o centro é em todo lugar, a Av. Paulista não tem fim (certeza... huahuahua), tem muito bingo, muito shopping, muito supermercado, muita construção, muito japa nas ruas. Uma cidade muito linda, as nuvens são mais perto de nós do que aqui em Natal e estava numa temperatura agradável, nem choveu. Quando eu puder eu volto lá pra passear, gostei mesmo!

Tenho fé que a partir de amanhã vou enxergar melhor qual caminho devo seguir, que não vou mais ficar doente e que vai dar tudo certo.

De volta ao mundo real...