sábado, 28 de fevereiro de 2009

Psica de Norte


Dizem que as mulheres não têm bom senso de direção. Bem, este não é o meu caso, minha cabeça raciocina masculinamente nesse sentido. Muito tranquilamente consigo seguir mapas e croquis, ensinar a localização de lugares e lembrar nomes de ruas. Eu diria que tenho boa "Memória Geográfica"(?).

Tudo isso graças a minha Psica de Norte. Como assim? Vou tentar explicar. Seja qual for o lugar do mapa que eu estiver, procuro o Norte. Então concluo: se o Norte é para aquele lado, o Sol nasce ali, morre acolá e minha casa é para aquela direção. Pronto! Simples assim.

Se bem que para isso é preciso desenvolver uma atenção especial quando se está em movimento. Seja de carro, ônibus, trem, avião ou bicicleta, a cada curva o norte muda de lugar em relação ao referencial da minha pessoa, ou melhor, eu mudo de direção em relação ao Norte. A cabeça fica no automático: o Norte está a minha esquerda, curva para a esquerda, o Norte está a minha frente, curva para a esquerda, o Norte está a minha direita, são 17 horas, o Sol está a minha frente. Eu sabia!

Quando vou ou estou em algum lugar novo sempre me localizo usando esse raciocínio, de forma que quando chego num determinado local, geralmente o caminho percorrido está desesenhado como um mapa aqui dentro da minha cabeça. Se você prestar bem atenção, assim fica muito mais fácil de encontrar lugares, voltar para casa e aprender novos caminhos. Com esse pensamento você sempre vai saber para que lugar está indo e de onde veio.

Coisa de louco? Cada um com sua mania. Eu sou eu, você é você e Jacaré é o dançarino do "É o tchan!". Tudo depende do ponto de vista.

Por falar em geografia, quero mandar um alô para a galera que sempre me visita em: Mossoró-RN, Natal-RN, Fortaleza-CE, Floriano-PI, Manaus-AM, Recife-PE, Aracaju-SE, Salvador-BA, Uberlândia-MG, Belo Horizonte-MG, Barbacena-MG, Ribeirão Preto-SP, Campinas-SP, São Vicente-SP, São Paulo-SP, Rio de Janeiro-RJ, Nova Friburgo-RJ, Cascavel-PR, Porto Alegre-RS, Santa Cruz do Sul-RS, Pelotas-RS e um 'hello' para os visitantes dos EUA, Alemanha, Suíça, Bélgica e Japão.
Na próxima, deixem um comentário, pessoal!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Me dá um lençol que estou com calor!


Uma boa maneira de comprovar que gostamos de uma coisa é quando decobrimos que realmente não gostamos do seu oposto. Vou explicar: eu adoro calor, portanto não gosto de frio... ou melhor, eu não gosto de frio e por isso prefiro o calor.

Para falar a verdade não é que eu não goste de frio, o caso é que definitivamente não sei lidar com ele, nem conviver com ele. Fato. O tempo que morei no Sul me fez ter certeza absoluta disso. Por mais esforço que fizesse pra gostar, me agasalhasse, procurasse programas legais pra se fazer no frio, a verdade é que eu sofria. Eu sofro até com vento de ventilador, me cubro dos pés até a cabeça e chego a tremer. E isso aqui no nordeste. Sério mesmo! Até quando estou em Mossoró durmo com uma coberta bem grossa e com o ventilador virado para outro lado que não seja o meu, ou desligado. Quando o tempo começa a ficar ameno, começa e me dar uma agonia no juízo, um incomodo sem fim, um medo. Pronto, descobri. Eu tenho medo de frio. E tenho certeza que o inferno é gelado :-o

Com o calor tudo muda. E antes que hajam questionamentos: sim, eu sinto calor! Mas ele não me incomoda. Suar não me incomoda, o sol não me incomoda, o cabelo pregando no pescoço não me incomoda. É bem assim mesmo. Adoro todos os programas de calor e mesmo os programas de frio no calor: praia, sorvete, sopas, fondue, andar de bicicleta, filme, edredon, vários banhos no mesmo dia. Tudo combina com calor. Além do mais, é bem mais fácil se vestir, posso até usar vestidos o ano inteiro! Porém devemos lembrar que as altas temperaturas também requerem cuidados especiais, hein! Não vamos esquecer do filtro solar, de comer bastante frutas e verduras, de beber muita água e do desodorante. Por favor! kkkkkkkk...

Ahhh... o verão! Já estou com saudades!

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Tudo são fases

De uns tempos para cá tenho ouvido bastante que estou "diferente", o jeito que falam me faz perceber que, geralmente, isso não é um elogio. Pois bem, a boa notícia é que eu não mudei. Eu, na verdade, evoluí.

- Mas mesmo assim! Você não era desse jeito sério!
- Gente, eu sou uma pessoa séria! kkkk...

Está bem. Vamos falar sério agora. Existe vários fatores que fazem as pessoas mudarem de comportamento, mesmo que temporariamente, é o caso deste ser que vos escreve.
Desde sempre fui uma pessoa meio (muito) elétrica, falante, alegre, extrovertida, otimista... alguém aparentando um certo grau de segurança, jogo de cintura diante dos problemas e, o mais importante, muito disposta. Os defeitos continuam os mesmos, eu acho.

De uns tempos pra cá, depois de algumas mudanças drásticas e consecutivas da minha vida, precisei passar por uma revisão interna de conceitos, modo de vida e foco. Não foi a minha empolgação que passou, não se preocupem. Ela está aqui dentro e não poucas vezes aparece. Acontece com todo mundo, acredito eu.

Estou concentrada. Sabe quando se chega numa fase que vem aquele sentimento de "é hora de resolver a minha vida"? Foi isso que aconteceu.

Quem é próximo de mim sabe que eu não aguento um "vamo". O que muda hoje é que desprendo menos energia para suprir o que todos esperam de mim, tento respeitar mais o meu ritmo e necessidades. Momento de introspecção, auto-conhecimento, definição dos caminhos que julgo valer a pena, a busca pela felicidade e paz.

Calma! Ainda sou meio louca, estabanada, cheia dos repentes... e gosto daquele ritmo frenético de vida. E ainda serei mais presente. Cada coisa em seu tempo, em sua hora. Até as minha piadas :)

Pronto, desabafei!
Obrigada, tá? Por tudo!
Não esqueci de nada, nem de ninguém!