terça-feira, 23 de setembro de 2008

Saber




Não saber o que será, o que vale, o que deve.
Não saber o que tem direito, o que quer, o que merece.
Não saber até onde tem sentido, sentimento, reciprocidade, verdade.
Não saber até onde faz, fere, ama, invade.
Não saber para que tanta saudade, sinceridade, objetividade.
Não saber se pode saber, cobrar, pedir, exigir, querer.
Não saber se importa, suporta, sufoca.
Não saber por quê não, por quê sim, por quê menos, por quê mais.

Saber a maior medida da intensidade. Não mais.

4 comentários:

Anônimo disse...

Irmã!

Achei tão linda, tão perfeita, sua poesia! Digna mesmo de patente ou de uma música...

primcipalmente qdo lemos e conseguimos interpretar o sentimento da poetisa...

Isso é o chamo de beleza! transformar o triste em algo "bom", a ansiedade, angústia em palavras tão bem sicronizadas...

bjinhos

Michelly disse...

Owwwn! :)))

Lorena Tavares disse...

Mas é uma poetisa nata!
=)
Até eu me identifiquei com o poema.. LINDO
Beijo Ale!!

Cabeça de Vento disse...

hmmm..
temos uma poetisa por aqui tbm! ;)