domingo, 5 de outubro de 2008

Madrinha




Todo aquele clichê: encontrar o homem com quem dividir a vida inteira até ficar velhinhos, casar e com ele ter filhos. Como a maioria das mulheres do mundo, também tenho esse grande sonho, desde pequenininha. Daquelas de imaginar, sonhar e acordar emocionada, imaginando nomes e rostinhos. Eu achava que na idade que tenho hoje já teria chegado nessa altura do campeonato e talvez já estivesse até no segundo (é, eu quero mais de um), mas meus caminhos mudaram muito no decorrer dos anos... e cada vez que pensei que estaria perto, o mundo deu outro giro. Hoje não tenho a mínima idéia de quando ou se isso vai se concretizar, afinal o caminho está se esticando cada vez mais.

Bem, o que se sucede é que neste final de semana cheguei o mais próximo possível do que a maternidade representa para mim. Numa singela visita à casa da minha prima que está grávida de 5 meses, recebi um dos pedidos mais emocionantes e importantes e lindos da minha vida: para ser madrinha do neném dela.

Um minuto de silêncio.

Foi mais ou menos esse o tempo que fiquei estática depois do convite e ainda me sinto meio em estado de choque, nas nuvens ou sei lá, não sei explicar. Me senti tão lisonjeada, responsável, confiável, amada, querida... um sentimento tão grande, tão bom. Será que ela percebeu que fiquei tão feliz assim como estou me sentindo? Por mais que tente explicar, eu não consigo.

Ainda não sei nem se é menino ou menina, precisam ver minha cara de orgulhosa. Me imagino presente, participando, acompanhando, dando muito carinho, colo, sendo paciente, sensata e sabendo aconselhar, orientar. E assim, queria que este ser humano que ainda nem conhece o mundo, tivesse por mim ao menos a metade do amor, do carinho, da admiração e consideração que tenho pela minha madrinha. A mulher que meus pais escolheram para ser minha segunda mãe, a quem confiaram o alguém que é parte deles, a quem eu iria ver com esse olhos de amor. E ela pode ter defeitos, ser tia, madrinha de mais uns tantos, mãe ou qualquer outra coisa, mas pra mim ela é só minha madrinha... e isso é tanto. É um sentimento tão especial e tão grande, tão diferente. Como eles escolheram bem por mim! E eu que nem sei se ela sabe disso.

E numa fração de segundos comecei a imaginar que todos os meus natais, páscoas, dias das crianças e férias serão diferentes, que agora eu me importo mais ainda se estarei longe daqui ou não, se conseguirei cumprir a minha missão e serei alguém que fará diferença no mundo e na vidinha dele, ou dela, não sei, não importa. O que importa é que hoje eu sou uma pessoa com mais uma realização... e eu espero saber agradecer isso.

Meu presente chega em Fevereiro.

10 comentários:

João Paulo (GaMbÉ) disse...

Parabéns madrinha :D fike estatica mas vamo agir huaeae bjos

Lorena Tavares disse...

Eu já sou madrinha!!! lero lero kkkkkkkkk
Mas é desse jeito que a Ale descreveuuu.. Oh sensação boa... e qd o afilhado te chama de "madinha"? Espera pra ver e babar
hahahaha

Unknown disse...

Hihihihi eu tambein ja sou dindo e o meu ja nasceu hihihii ¬¬ escrevi oh !!! Parabéns dinda!

Lucíola disse...

hahahaha, soh pra completar os cometários, eu tb sou dinda... e eh muito bom sim! eh muito bom ver uma criança te dizer que te adora, pq tu sabe que eh verdadeiro, criança nao fala pra agradar.. fala pq tah sentindo!!!! alias, a irma dela veio de lambuja... tem que ver as duas me chamando de dinda, duas figuras!!!

parabens!!! bjaaao

Unknown disse...

Amiga que lindooo!!! Parabénss!! Eu sei bem o que vc está passando, ainda não sou madrinha, mas tenho uma priminha 2ª como se fosse parte de mim e me preocupo tanto, gosto tanto que acho que a mãe nem sabe o quanto as 2 são especiais para mim. Que Deus te abençoe nessa missão e vc vai ser uma super madrinha por que você é simplesmente linda por dentro e por fora e é por isso que te admiro um tantão!!!

Michelly disse...

Parabénssss Dindaaa! Eu tb sou dinda, kkk... É muito bom, apesar dele olhar pro meu rosto e nem saber quem sou... A sensação é muito boa! E a gente se sente realmente responsável, quer participar, quer ver, quer estar presente sempre!

Eu vou mostrar o post a mainha viu?! :D

Xerão!

xxx disse...

Vc é o máximo!!!

Infogil disse...

Fico feliz em saber que uma conterrânea produz texto tão maravilho como você meus para bens pelo seu trabalho
Gilvan Costa
www.classifree.com.br

Franzé Oliveira disse...

Sempre tive vontade de ter um filho. Tenho três filhas maravilhosas. Queria um filho homem. Mas foi assim. Amor venha aqui. O que é isso está diferente. Eu vi. É amor. É diferente. É Gabriel ou Larissa. Fiquei triste, chorei. Não sabíamos o que tinha acontecido. Era meu filho. Podia ser menino ou menina. Era meu filho. Depois deste dia tudo mudou. Foi tudo se desfazendo. O amor foi acabando. É triste toda situação. Criança que não vi chora. Criança que não peguei no colo. Era um filho. Podia ser Gabriel, podia ser Larissa. Era o meu filho. O que posso dizer disso tudo. Se ele estivesse aqui tudo era diferente. Eu o amaria muito. Como amo a mãe que se encontra longe. Tudo por causa dele? Por que ele não veio? Tudo seria diferente se ele estivesse aqui. A minha vida estaria aqui.

Ale disse...

Aproveito o momento pra registrar que hoje, dois anos e meio depois, posso ainda não ter previsão exata de quando serei mãe... mas já tenho alguém muito especial, que divide os sonhos comigo, que é meu companheiro e que o caminho nem está mais tão esticado assim.

:)

Um beijo de amor pro futuro pai dos meus filhos: João!